segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Bipolaridade TRICOLOR

O GRÊMIO está bipolar. E a torcida é o remédio para a fase depressiva. Quando damos, ao GRÊMIO, a dose imprescindível de força, raça e espírito aguerrido, vencemos; e vencemos bem. Quando falta a medicação, o time se torna medíocre, perdido e sem a sua característica. O que está acontecendo com o TRICOLOR não é assim tão incomum. O problema é a não atitude, de quem deveria tomá-la, no sentido de mudar esta reprise enjoativa de resultados espetaculares em casa e desastrosos fora. Sim, até o assunto já encheu! Mas quando um mal se torna assim vicioso, deve ser cortado. A atitude que cobro da direção do GRÊMIO, não é entrar no vestiário aqui, depois de uma goleada e encher a boca para falar das nossas possibilidades, ou das nossas qualidades. Na nossa cancha não há problema; a dificuldade está quando colocamos os pés fora.
Temos duas opções para começarmos a mostrar o verdadeiro GRÊMIO nas canchas adversárias:
Levar a torcida junto – idéia totalmente repudiada pela atual direção, infelizmente.
Ou meter pressão já nos treinos, antes das viagens e exigir regularidade dos atletas. Jogador que se mascara fora, sai do time.
Mas parece que há uma mesmice também nas declarações de dirigentes, na forma como eles demonstram seus conformismos, que a nós, apaixonados, definitivamente não servem. Então, como se impõe respeito á nossa gloriosa camisa, se a sua máxima representação, não se da este respeito? Não se impõe! E é por isto que o GRÊMIO se transforma longe de casa – falta de um comando que seja realmente a cara do GRÊMIO. Que acredite na ideologia que nos trouxe tantas taças e que fez da nossa história, exemplo de bravura, para tantas outras equipes. Nossas vitórias têm demonstrado que não somos uma equipe de nível técnico tão baixo e nem tão desprovida de raça. Ganhamos de times que vêm bem no campeonato tupiniquim e perdemos para alguns outros sem representatividade nenhuma, por pura questão regional – inadmissível! E não é depois de terminar toda a primeira fase que se chega a esta conclusão... quem dirige um clube como o GRÊMIO, deve solucionar problemas imediatamente. De qualquer forma, meu amor pelo GRÊMIO, me impossibilita de não acreditar que podemos, ainda, alcançar uma boa classificação. E que a história do próximo descontrole no GRAND’S, seja de pura alegria.

Ana Vilches