Esta história de deixarmos de ganhar por bundamolice já está muito chata – e repetitiva demais pra grandeza do GRÊMIO. Quando toda zaga de um time perde na corrida pro ronaldo gordinho, alguma coisa vai muito mal. O segundo gol que tomamos foi vergonhoso, mas merecido, porque passamos o jogo inteiro olhando o ataque do corinthians jogar. O que fizeram com estes guris? Lembro dos bons tempos de REVER e LEO, quando eram aguerridos, quando davam combate, quando não ficávamos roendo as unhas a cada subida do time adversário em direção ao nosso gol. Vê-se claramente que foram instruídos a não fazer falta, a marcar o atacante à distância – se isto não é moldar o time ao seu próprio gosto, então efetivamente não entendo nada de futebol, mesmo. Sim, o paulinho não só transformou a maioria dos jogadores do GRÊMIO em bons moços, atletas sabe-se lá de qual esporte – porque definitivamente não é futebol que eles vêm jogando – como trouxe de volta a única postura que nenhum GREMISTA gostaria de ver novamente no GRÊMIO: a de não ter ambição de posições grandiosas, de não almejar títulos, de não se importar de ficar fora de LA COPA, competição que sempre foi a mais importante pra qualquer GREMISTA. Nunca fui a favor da vinda deste técnico, todo mundo sabe disto, mas tive esperança de ver um GRÊMIO vitorioso, quando este cidadão declarou que não mudaria a forma do GRÊMIO jogar, que o GRÊMIO não deixaria de ser o GRÊMIO. Pois bem, não sei exatamente quantos meses se passaram desde a sua chegada, mas sei exatamente o que aconteceu com nosso TRICOLOR; virou uma cópia mal feita de timecos brasileirinhos, que jamais tiveram nossa raça, a nossa força e que sempre invejaram nossa bravura e nossa forma de ganhar títulos relevantes. O que sei, é que a medida em que vão descaracterizando meu GRÊMIO, vai aumentando minha vontade de lutar e minha disposição de correr com essa forma tupiniquim de administrar e comandar o time que já foi motivo de orgulho para 60% do estado do RIO GRANDE DO SUL, o único time que sempre representou a alma FARRAPA e a força de seu povo. Não me calarei, não aceitarei e enquanto eu puder, me posicionarei contra estes que se dizem dirigentes, mas que pra mim não passam de um bando acadelado e desprovido do verdadeiro GREMISMO.
Ana Vilches
